quarta-feira, 3 de maio de 2017

CARTAXO: RENOVADA MENSAGEM DE ANA BATISTA

Cartaxo, 1 de Maio 2017
Por: Catarina Bexiga

Terra de vinho, mas também de gente aficionada, que deve reconhecer o esforço e o empenho de quem quer “dar vida” ao Cartaxo. Da parte do empresário José Luís Gomes ficou o exemplo. Em fase de recuperação, um cartel que se aplaude!

Os toiros de Prudêncio exigiram aos três toureiros soluções para os seus problemas. A Telles Bastos tocou o pior (3.º) e o melhor (6.º), mas a maioria esperou muito pelos cavalos.

Ana Batista reflectiu maturidade e torería na sua passagem pelo Cartaxo. Entendeu na perfeição o seu primeiro, sacando o toiro dos tércios para os médios, e mantendo-se sempre ligada para concretizar as sortes. Com o “Roncal” a serie de curtos veio a mais. Frente ao quinto, a cavaleira de Salvaterra de Magos conservou a atitude, mas o toiro teve tendência para se desligar e para se reservar no momento do ferro. Apesar de tudo, com o “Conquistador” houve momentos que ficaram na retina.

Determinação foi o “segredo” da primeira lide de Manuel Telles Bastos. O de Prudêncio teve querença em tábuas, e ao sair, investia com violência. Montado no “Diestro”, apresentou recursos para ultrapassar os problemas e os dois últimos curtos, a sesgo, tiveram muito mérito. Com o sexto da tarde, o mais fácil do curro, limitou-se a cravar os ferros com vulgaridade.

A tarde custou trabalho ao cavaleiro Luís Rouxinol. Desta vez, o conhecido “Douro” não andou a gosto com o primeiro do lote; e a “Viajante” apenas logrou um bom curto no segundo. Para Rouxinol, cavaleiro de grande regularidade, esta tarde teve um sabor estranho…

As pegas estiveram a cargo de dois grupos. Pelos Amadores de Lisboa pegaram João Varanda de Carvalho e Martim Cosme Lopes, ambos à primeira; e António Galamba à segunda. Os forcados do Cartaxo passaram no “exame”, concretizando todas as pegas à primeira. Pegaram o cabo, Bernardo Campino, Fábio Beijinho e Duarte Campino.  

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