sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

FINITO ESCREVEU UM POEMA

Lisboa, 28 de Fevereiro 2016
Por: Catarina Bexiga

Finito nasceu para ser TOUREIRO. A sua classe e a sua elegância apaixonaram Lisboa. A sua faena – com um grande novilho de Paulo Caetano – foi um poema, e aquela muñeca a ligação perfeita entre cada verso, em que as rimas saíram templadas e profundas. Os seus muletazos formam já parte da história da temporada 2016 na Monumental do Campo Pequeno. A sua presença hoje reclama um regresso à Capital.
Mas a tarde teve outros complementos. Com exemplares de Calejo Pires (melhor o último), actuaram ainda Vitor Mendes que andou esforçado; enquanto Juan del Álamo teve passagens meritórias; e o novilheiro Diogo Peseiro revelou melhorias no seu conceito.
A família Ribeiro Telles (António/Manuel/João) defendeu o seu nome, com três actuações distintas (respectivamente, com exemplares de Grave, Canas Virouroux e Ribeiro Telles), mas cada uma com matizes de interesse. Pelos Amadores de Santarém pegou David Inácio; por Montemor-o-Novo, Luís Valério; e por Vila Franca de Xira, Vasco Pereira.
Pero el poema de lo torero de la tierra de los Califas fue… otra cosa!

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