Coruche, 24 de Setembro de 2017
Por: Catarina
Bexiga
A tarde
teve um nome: Rui Godinho “Peitaça”. Ao fim de 20 anos, despediu-se das arenas,
depois de uma trajectória de paixão e dedicação aos Amadores de Coruche. A
empresa De Caras e Tauromaquia disponibilizou 2.000 bilhetes a um preço acessível
e a afición da Capital do Sorraia esteve com ele! Disposta a acarinhá-lo e a
ovacioná-lo! Testemunho de uma história recheada de simplicidade, mas de enorme
gratidão!
O curro
de Palha saiu díspar de apresentação, mas transmitiu emoção, porque teve
mobilidade, porque teve exigências… Toiros com personalidade, cada um com as
virtudes e defeitos próprios da casta, mas para se os entender e tourear!
Daqueles que não permitem “triunfos caseiros…”
Luís
Rouxinol Jr. foi um verdadeiro “oásis no deserto”. Deu importância ao que fez,
com argumentos, com o toureio sério por diante, e sempre pendente do elemento
principal, o Toiro… Aliado a tudo isto, uma ambição sem limites. Começou com o “Aquiles”
seguindo-se uma grande serie de curtos com o “Amoroso”. Venceu o prémio em
disputa!
Os
restantes intervenientes, pouco acrescentaram à tarde. Gilberto Filipe e
António Maria Brito Paes andaram vulgares; Francisco Palha teve um grande
inicio de actuação, mas sem continuidade; Miguel Moura e Parreirita Cigano
andaram sem consistência.
Pelos
Amadores de Coruche, pegaram João Ferreira à primeira, com uma grande primeira
ajuda – pega que venceu o prémio em disputa – Rui Godinho “Peitaça” à segunda
superiormente ajudado pelo grupo e António Macedo Tomás à primeira. Pelos
Amadores da Chamusca foram solistas Hélder Delgado à segunda tentativa, com
outra grande primeira ajuda, Mário Ferreira Duarte à segunda e Luís Isidro à
terceira.
Foto: Monica Santa Barbara