Caldas da Rainha
11 de Junho 2016
Por:
Catarina Bexiga
Embora
a presença do homem prevaleça no mundo do toiro, a mulher conseguiu conquistar nas
arenas o seu espaço. O presente e o futuro estiveram representados na arena das
Caldas da Rainha. E se no Toureio a Cavalo, Ana Batista superiorizou-se pela
entrega e valentia; no Toureio a Pé, a novilheira Paula Santos disse que ali
existe madeira para esculpir.
O primeiro
de Veiga Teixeira saiu parado e a tarde começou com uma actuação discreta (no “Sultão”
e no “Monforte”) por parte da cavaleira Sónia Matias.
No
sorteio tocou a Ana Batista um manso, de investidas brutas. Um toiro de meter
em sentido qualquer toureiro. Montada no “Roncal”, atenção à resposta dada pela
cavaleira de Salvaterra de Magos: entrega, valentia, recursos e … muito mérito.
Mara
Pimenta lidou o sobrero – o Veiga Teixeira mais pesado da tarde, mas o que
revelou melhores condições. Para os curtos sacou o “Vigário”, e se o terceiro ferro
foi bom, os resultados que se perseguiram foram mais intermitentes.
Inês
Silva Carvalho teve pela frente um Santa Maria que a ajudou no seu labor. Confiante
no “Gallito”, viu-se tranquila, logrando uma actuação positiva.
Pelos
Amadores das Caldas da Rainha pegaram (todos à primeira tentativa) Lourenço
Palha, José Abreu, João Oliveira e Francisco Rebelo de Andrade.
De
Conchi Rios – que dias antes tomara a alternativa de matador de toiros em
Ceheguin – esperava-se melhores formas. Mas os quatro anos que esteve parada pesaram…
Paula
Santos, aluna da Escola de Toureio da Moita, contribuiu para que a tarde
encerrasse com sabor. Pelo pitón direito, o de Falé Filipe investiu rebrincado,
e surpreendeu a firmeza com que toureou. Pela esquerda, com o novilho mais
humilhado, um par de naturais fizeram soar os olés nas bancadas.
Fotos: Pedro Batalha
Fotos: Pedro Batalha