Por:
Catarina Bexiga
A edição de
2020 das “7 Maravilhas” coincidiu com um ano atípico – que inclusive barrou a
realização da maioria das festividades de norte a sul de Portugal – e foi
anunciada como as “7 Maravilhas da Cultura Popular”. Este projecto (que nasceu
em 2007) divulga e promove os valores de uma identidade nacional sólida e forte.
Ano após anos, temos vindo a conhecer e a entender (ainda melhor) o nosso país e
o nosso povo… o nosso património material e emocional, recuperando assim o
interesse e o entusiasmo das populações e de quem as visita.
Entre os
candidatos da edição de 2020 (cerca de 500), encontravam-se as Festas do Colete
Encarnado, que anualmente se realizam, no primeiro fim-de-semana de Julho, em
Vila Franca de Xira. Para o aficionado dispensam apresentação!
O Colete
Encarnado são as Festas de homenagem ao Campino e a tudo o que ele envolve. Uma
herança deixada por José Van-Zeller Pereira Palha e mantida pelos Vilafranquenses.
Um legado conservado de geração em geração, que abarca a forma de ser e de
estar de um povo. Que reúne práticas e costumes em que nos relacionamos. Que,
inclusive, tem uma componente afectiva muito própria. São afinal as Festas em
que nós (Aficionados) nos revemos!
Numa época
em que existe um movimento organizado contra a Festa de Toiros, este título
ganho, ontem, pelo Colete Encarnado (e votado pelo povo!!!) é uma vitória de
Vila Franca… e não só!
A Festa de
Toiros faz parte do património e da identidade cultural de Portugal. A Festa de
Toiros está no sangue do povo português. É uma paixão – que resistindo ao longo dos tempos a quantas derivações
lhe têm proporcionado – continua viva, sincera, receptiva, palpitante… e sempre
pronta a explodir de entusiasmo!
Parabéns
Colete Encarnado! Parabéns Vila Franca!
Foto: Pedro
Batalha