Cartaxo, 1 de Maio 2017
Por: Catarina Bexiga
Terra de vinho, mas também
de gente aficionada, que deve reconhecer o esforço e o empenho de quem quer “dar
vida” ao Cartaxo. Da parte do empresário José Luís Gomes ficou o exemplo. Em
fase de recuperação, um cartel que se aplaude!
Os toiros de Prudêncio exigiram
aos três toureiros soluções para os seus problemas. A Telles Bastos tocou o
pior (3.º) e o melhor (6.º), mas a maioria esperou muito pelos cavalos.
Ana Batista reflectiu
maturidade e torería na sua passagem
pelo Cartaxo. Entendeu na perfeição o seu primeiro, sacando o toiro dos tércios
para os médios, e mantendo-se sempre ligada para concretizar as sortes. Com o “Roncal”
a serie de curtos veio a mais. Frente ao quinto, a cavaleira de Salvaterra de
Magos conservou a atitude, mas o toiro teve tendência para se desligar e para se
reservar no momento do ferro. Apesar de tudo, com o “Conquistador” houve momentos
que ficaram na retina.
Determinação foi o “segredo”
da primeira lide de Manuel Telles Bastos. O de Prudêncio teve querença em
tábuas, e ao sair, investia com violência. Montado no “Diestro”, apresentou recursos
para ultrapassar os problemas e os dois últimos curtos, a sesgo, tiveram muito
mérito. Com o sexto da tarde, o mais fácil do curro, limitou-se a cravar os
ferros com vulgaridade.
A tarde custou trabalho ao
cavaleiro Luís Rouxinol. Desta vez, o conhecido “Douro” não andou a gosto com o
primeiro do lote; e a “Viajante” apenas logrou um bom curto no segundo. Para Rouxinol,
cavaleiro de grande regularidade, esta tarde teve um sabor estranho…