MULHERES
QUE VENCERAM NA PROFISSÃO EM PORTUGAL
Se
“olharmos” a História da Tauromaquia encontramos vários nomes
femininos que procuraram fazer carreira nas arenas. Porém, ao
contrário do que se passou em Espanha (a partir de 1908), em
Portugal nunca foi imposta nenhuma medida que proibisse a
apresentação de mulheres nas arenas.
Em
Portugal, particularmente, a partir da década de 40 do século XX,
surgem pontualmente alguns nomes femininos a quererem singrar no
toureio a cavalo, entre elas os de Maria da Graça e Nazaré Felício,
ambas discípulas de D. João e D. Alexandre Mascarenhas; Maria Mil
Homens, Elisa Raposo, Dália Cunha e Gina Maria. Porém, em Portugal
o nome que pontificou foi o de Conchita Cintrón (peruana, casada com
um português), “La Diosa Rubia”, uma das máximas referências,
como mulher e toureira, nas arenas de todo o mundo. Na década de 70,
Ana Maria, de Azambuja, vestiu-se de luces e mediu-se dignamente com
os novilheiros da época. Posteriormente (década de 90), aparecem as
cavaleiras Marta Manuela e Mónica Monteiro, que não chegam a
profissionalizar-se.
No
inicio do Século XXI, surgem as primeiras alternativas de cavaleiro
tauromáquico em Portugal: Sónia Matias (18.06.2000 – Santarém) e
Ana Batista (08.07.2000 – Coruche), abriram portas e são
referência para tantas outras... Ambas lograram vencer na profissão!
Tomaram também a alternativa, Joana Andrade (10.04.2010 – Montijo)
e Ana Rita (05.08.2011 – Redondo). No entanto, outros nomes
prosseguiram a mesma meta, como por exemplo Isabel Ramos, que não
chegou a tomar a alternativa.. Actualmente, procuram romper as
praticantes Mara
Pimenta, Verónica Cabaço, Soraia Costa, Claúdia Almeida e Maria
Mira, bem como as amadoras Mafalda Robalo, Inês Silva Carvalho,
entre outras… No entanto, não devemos esquecer, o nome de Paula
Santos, que actualmente frequenta a Escola de Toureio da Moita.