Por: Catarina Bexiga
Passaram 40 anos sobre aquele 4 de Maio de 1978. Era
Quinta-feira de Ascensão. Era dia de toiros na Chamusca. O cartel anunciava os
cavaleiros José Mestre Batista, Luís Miguel da Veiga, José João Zoio e o novato
Rui Salvador. Ainda a presença dos Amadores de Montemor-o-Novo na companhia dos
Amadores da Chamusca. Os toiros pertenciam à ganadaria de Herdeiros de Bodeal
da Rainha de António Barbeiro. Outros tempos…
Passaram 40 anos sobre aquele 4 de Maio de 1978, em que
apareceu nas bancas a edição N.º 1 da Revista Burladero, que mais tarde, surge
com o nome de Revista Novo Burladero. Impulsionado pela sua grande afición e
pelo desejo de aportar algo à Festa de Toiros, João Queiroz apareceu com uma publicação
taurina, que viria a ser a sua própria vida! Desde logo, definiu o caminho a seguir
(preservado por todos os seus colaboradores), estabelecendo normas e defendendo
valores, que são importantes dentro e fora das arenas. Como “bandeira”, durante
40 anos (e 350 edições), a exigência, palavra que a muitos incomoda, mas que à revista deu
categoria e prestígio!
Desde a década de
70, existiram 29 publicações taurino em Portugal. Umas com mais, outras com
menos duração; facto que revela a dificuldade de manter “viva” no nosso país,
uma publicação taurina. Durante 40 anos, por parte da Burladero / Novo
Burladero houve uma procura incessante de agradar ao Aficionado, para quem
sempre foi pensada a publicação. E graças ao Aficionado mantém-se. É na Burladero
/ Novo Burladero que está escrita a história da Festa de Toiros em Portugal e
não só. Um trabalho louvável e com um mérito enorme!
Hoje comemora 40 anos de existência! Parabéns Novo
Burladero!