Por: Catarina Bexiga
Hoje só me apetece escrever de
Diego Ventura. Impressionante, o poderio com que andou, de saída, montado no “Guadalquivir”.
Simplesmente, sensacional! O novilho saiu manso, refugiando-se em tábuas, mas o
de Puebla del Rio rapidamente encontrou soluções. Com uma disposição, uma
ligação, uma confiança, uns recursos… Com o “Fino”, desafiou o limite, e com o
novilho em tábuas, a quiebro, ajustou-se e cravou os curtos de forma assombrosa.
Simplesmente, insuperável!
Depois da tarde cumbre de Diego
Ventura, tudo o resto soube a pouco; aliás a pouquíssimo mesmo. António Telles esteve
correcto. Rui Fernandes praticou um toureio efusivo. Filipe Gonçalves,
desacertado. João Moura Jr. insiste em impor o seu conceito a todos os toiros
(e nem todos permitem). E a praticante Mara Pimenta, esforçada.
Para além da actuação que
assinou, Diego Ventura deixou uma mensagem importante. Reflitam sobre ela! Que
o novilho não servia, que não colaborava, que não investia…Desculpas!? Com os “maus”
também se triunfa!
No limite da apresentação, os
novilhos da Casa Prudêncio revelaram-se mansos.
Pelos Amadores de Évora pegaram
José Maria Caeiro e Afonso Malta, ambos à terceira tentativa, e Miguel Direito
à segunda. Pelos Amadores do Redondo foram caras Daniel Silva à quarta, João
Calado à terceira e Renato Cristo na única pega da tarde concretizada à
primeira.
Foto: Pedro Batalha