Por:
Catarina Bexiga
Confesso
que o único tema que me levou ao Fórum da Cultura Taurina que decorreu em
Lisboa – promovido pelo Grupo Tauromáquico Sector 1 – foi o painel intitulado “Em
que sentido está a evoluir o Toureio a Cavalo em Portugal?”
Quem me conhece
sabe que o tema me apaixona e preocupa. A manhã resultou interessantíssima…
Embora – numa ou noutra abordagem - tenha ficado demostrado que se a cabeça já
não serve para usar o tricórnio, pelos vistos, também já não serve para raciocinar…
Ao pedir a palavra, questionei o argumento que mais me inquieta: a valorização
e promoção do Toureio a Cavalo à Portuguesa, porque como defensora da nossa
identidade, há dias em que não tenho tarefa fácil… Quanto à diferença entre o
que se vê em Espanha e o que se vê em Portugal; a diferença marca o toiro, e
não se deve fazer comparações. Então se os espanhóis são bons no que é o seu
toureio, com o seu toiro; porque é que nós, portugueses, com a nossa
história/estatuto, e com o nosso toiro, não nos preocupamos em ser bons no que
é o nosso toureio? A resposta que ouvi de João Salgueiro e Duarte Pinto encantou-me:
“300 % de acordo!”